Conexão Record News: Dra. Leticia Rittner explica uso da IA em pesquisas sobre danos da COVID-19 nos pulmões


CEPID BRAINN - Conexao Record News - Entrevista Leticia Rittner inteligencia artificial na analise de imagens COVID-19
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Pesquisadora do CEPID BRAINN é entrevistada sobre o uso da inteligência artificial em pesquisas que facilitam a identificação de danos aos pulmões causados pela COVID-19. Confira o vídeo na íntegra.

 

“A inteligência artificial faz cada vez mais a diferença na área da saúde. Pesquisadores da Unicamp usaram essa tecnologia para mapear com precisão os danos causados pela Covid-19 nos pulmões de pacientes infectados. Para explicar como a inteligência artificial foi usada nesse mapeamento e também como isso pode ajudar no tratamento de outras doenças, conversamos com Leticia Rittner, coordenadora do laboratório de imagens da Unicamp, que é uma das responsáveis pela pesquisa.”

No último dia 29 de junho, a pesquisadora do CEPID BRAINN dra. Leticia Rittner foi entrevistada pelo programa Conexão Record News. Em uma conversa de mais de 10 minutos com os apresentadores Kelly Godoy e Heródoto Barbeiro, a cientista tirou dúvidas dos jornalistas e detalhou como funciona o algoritmo de inteligência artificial treinado na Unicamp capaz de identificar, em cerca de 10s, danos estruturais aos pulmões causados pela COVID-19.

“Nós começamos este estudo junto com a pandemia, quando percebemos que a nossa especialidade – a análise de imagens médicas – poderia trazer algum tipo de ajuda para os médicos que estavam tentando mapear a doença, entender seu avanço e quantificá-la”, explicou a dra. Rittner.

 

“O objetivo não era o diagnóstico – porque para isso havia o teste –  mas sim tentar compreender o grau de severidade da doença, fornecer dados sobre o quanto a doença está progredindo ou regredindo, o quanto está afetando os pulmões. Isso era bastante significativo para os médicos, que tentavam separar casos graves de casos leves, casos que exigiam internação e aqueles que podiam ir para casa; então, a ideia de desenvolver esse algoritmo de inteligência artificial foi apoiar o entendimento [da doença] e uma quantificação de sua severidade, para que os médicos pudessem, por exemplo, escolher a melhor conduta para aquele paciente”, detalhou a pesquisadora.

Dentre os temas debatidos no programa estão a importância de disponibilizar aos médicos um diagnóstico rápido e preciso das imagens médicas, se essa nova metodologia pode ser utilizada no acompanhamento de outras doenças e se é possível ser utilizada por profissionais de saúde no SUS.

Assista a seguir à entrevista completa, que já soma mais de mil visualizações no Youtube:

 


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