TV Câmara Campinas: pesquisadores do BRAINN investigam fadiga pós-COVID


CEPID BRAINN - TV Camara Campinas - Divulgacao materia fadiga e COVID-19
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Confira a reportagem da TV Câmara Campinas sobre o uso da estimulação transcraniana por corrente contínua para combater a fadiga pós-COVID.

 

Adaptado de publicação original CEB Unicamp

Os efeitos da pandemia da COVID-19 parecem se estender por um longo tempo. Mesmo pessoas já curadas da doença há vários meses relatam sequelas, como problemas de memória, cansaço e confusão mental. O grupo NeuroCovid da Unicamp estuda possíveis intervenções para auxiliar a reduzir os sintomas de fadiga – uma das queixas mais comuns – em pessoas que tiveram a COVID-19. A TV Câmara Campinas entrevistou pesquisadores do CEB e do CEPID BRAINN que participam do grupo.

“Nós observamos que os pacientes, depois da infecção pela COVID-19, apresentam como um dos principais sintomas a fadiga, além de dificuldades para andar, de memória, também o chamado ‘brain fog‘ (confusão mental). Então, estamos investigando se essa terapia – a estimulação transcraniana por corrente contínua – pode diminuir esses efeitos a longo prazo da infecção”, comentou o dr. Vinicius de Oliveira Boldrini, pesquisador de pós-doutorado no Centro de Engenharia Biomédica (CEB) da Unicamp.

O pesquisador explica que a estimulação transcraniana é uma intervenção leve, sutil, segura e capaz de alterar o nível de excitação do cérebro. A modulação dessa estimulação é que está sendo testada como potencial medida terapêutica. Já há relatos na literatura científica de que a técnica traz benefícios ao tratamento de algumas doenças neurológicas.

Pesquisa busca voluntários

Interessados em participar da pesquisa devem ter contraído a COVID em 2020 ou 2021 e percebido sintomas de fadiga e cansaço iniciados após a recuperação. O protocolo de pesquisa dura 30 minutos por 03 dias, e até 02h30 em 02 dias. Para participar, basta entrar em contato com o CEB.

“Se nós demonstrarmos que essa terapia tem um efeito benéfico na redução da fadiga, certamente isso terá um impacto positivo para que possamos propor novos estudos, com grupos maiores de pacientes – os chamados estudos clínicos – e isso pode, sim, chegar até o hospital, às clínicas, para promover a reabilitação desses pacientes que chegam com sequelas [da COVID]”, explicou na reportagem o dr. Leonardo Abdala Elias, coordenador do CEB e pesquisador do CEPID BRAINN.

 


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