Revista piauí entrevista Clarissa Yasuda e Leonardo Elias sobre fadiga causada pela COVID longa


CEPID BRAINN - COVID Longa - Entrevista Clarissa Yasuda e Leonardo Abdala Revista piaui
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Reportagem detalha como é conviver com uma das sequelas mais comuns – e impactantes – da COVID longa: a fadiga.

 

A edição de fevereiro de 2024 da Revista piauí traz uma reportagem sobre COVID longa e entrevista os pesquisadores Clarissa Yasuda e Leonardo Abdala Elias, do CEPID BRAINN.

A matéria é um relato franco escrito pela jornalista Mônica Manir e detalha o enorme impacto que a COVID deixou em sua vida: ao menos um ano e meio sentindo extrema fadiga.

O que começou com incômodo e formigamento nas pernas evoluiu, ao longo dos meses, a sensação constante de plena exaustão – até mesmo levantar um pacote de 1L de leite representava um esforço hercúleo. Subir meros 02 degraus de uma escada chegou a ser tão cansativo que a jornalista ponderava se valia a pena ou não tentar realizar tão simples ação.

A fadiga é um dos sintomas mais comuns em pessoas com a COVID longa – termo que designa sintomas persistentes, que duram de semanas a meses, presentes em quem adoeceu por causa do novo coronavírus. Algumas estimativas sugerem que a COVID longa atinge cerca de 25% dos contaminados pelo SARS-CoV-2. Segundo um artigo publicado em janeiro de 2023 na Nature Reviews Microbiology, contam-se atualmente mais de 200 sintomas da COVID longa, que variam dos neurológicos aos cardíacos, dos imunológicos aos reprodutivos. Além da fadiga, são extremamente comuns relatos de dores de cabeça e dificuldade de concentração.

Estes últimos são sintomas também sentidos pela dra. Clarissa Yasuda, do Laboratório de Neuroimagem da Unicamp, que conversou com a jornalista da piauí em algumas ocasiões sobre a doença. A matéria traz um panorama pessoal dos efeitos da COVID longa no dia a dia e nos trabalhos de Clarissa – que sente, ainda, não estar 100% recuperada das sequelas neurológicas da COVID.

O texto entrevista também o dr. Leonardo Abdala Elias, da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp, e explica seu trabalho no NER Lab, o Laboratório de Pesquisa em Neuroengenharia, no qual estuda justamente os efeitos da COVID longa na saúde – dentre eles a fadiga – e busca por tratamentos. Nesse sentido, já há um bom candidato nos equipamentos conhecidos como tDCS – transcranial Direct Current Stimulation, que mostraram bons resultados em pacientes com esclerose múltipla e cujos efeitos terapêuticos estão sendo, agora, avaliados na recuperação da fadiga causada pela COVID.

O texto completo da matéria ‘Sob o Peso do Mundo‘ pode ser acessado no website da piauí: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/sob-o-peso-do-mundo/


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