(TV) Sequelas da COVID-19: pesquisadora do BRAINN é entrevistada pelo Jornal Minas


BRAINN - Jornal Minas - dra Clarissa Yasuda entrevistada sequelas COVID-19
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Noticiário da TV Rede Minas conversa com a dra. Clarissa Yasuda sobre as sequelas neurológicas do novo coronavírus, presentes na grande maioria dos “recuperados” da doença.

14 de agosto de 2020  | por Redação WebContent

Perante os mais de 100 mil mortos pelo novo coronavírus no país, seu devastador impacto econômico e a situação alarmante dos sistemas de saúde de inúmeras cidades brasileiras, muitos comemoram os números de pacientes recuperados da doença como um sinal de esperança. Todavia, esta métrica pode estar longe de ser realista. Estudos têm demonstrado que as sequelas da COVID-19 são muito mais comuns e duradouras do que pensado anteriormente, exigindo cuidados adicionais pelos pacientes e por equipes de saúde.

Matéria veiculada no Jornal Minas, do canal de TV Rede Minas, discutiu o tema das sequelas da COVID-19 e entrevistou pesquisadores e profissionais da saúde que trabalham na linha de frente do combate à doença. Dentre eles, o programa conversou com a pesquisadora dra. Clarissa Yasuda , do CEPID BRAINN, que comentou os resultados de recente pesquisa sobre os efeitos neurológicos da COVID-19.

De acordo com resultados preliminares, 70% dos “recuperados” de COVID afirmam não estar em condições ideais para retornar ao trabalho, afirmando terem sintomas constantes como:

  • fadiga,
  • falta de ar,
  • dor de cabeça e
  • dores no corpo.

“Muitas dessas pessoas [pacientes que tiveram COVID mas já estão recuperados] não estão sendo levadas a sério quanto procuram unidades de saúde, porque elas não estão com febre ou tosse, e a fadiga e a dor de cabeça são muito difíceis de se quantificar”, explicou Clarissa. “Talvez esses sintomas pós-infecção estejam sendo negligenciados”.

 

 

A matéria sugere que centros de recuperação para pacientes de COVID, envolvendo profissionais de múltiplas áreas da saúde, deveriam ser criados, a fim de entender melhor os efeitos da doença no médio e longo prazo e fornecer suporte precoce aos pacientes.

Assista abaixo à reportagem completa:

 


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