(Jornal da Cultura) Infecção pelo vírus da COVID-19 pode afetar memória e linguagem


CEPID BRAINN - Clarissa Yasuda entrevista Jornal da Cultura sequelas da COVID
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Reportagem do Jornal da Cultura entrevista pesquisadora do CEPID BRAINN, dra. Clarissa Yasuda, que explica descobertas sobre atrofia da massa cinza e alterações de memória em pessoas que tiveram COVID longa.

 

Confira abaixo vídeo de reportagem do Jornal da Cultura, noticiário noturno da TV Cultura – SP, sobre os resultados de novo estudo, publicado no periódico Neurology e com a participação de pesquisadores do CEPID BRAINN, sobre o impacto neurológico da COVID longa.

 

Segundo a reportagem, os resultados foram apresentados na Unicamp, durante o 9º BRAINN Congress. No estudo, os cientistas relatam atrofia da massa cinzenta e alterações na memória, na atenção e na linguagem em pacientes com COVID longa. Os quadros leves da doença estão relacionados a sintomas como ansiedade, depressão, fadiga e sonolência. As descobertas estão acendendo um sinal de alerta sobre as consequências da pandemia da COVID-19 e seus impactos a longo prazo, já que a infecção pelo vírus SARS-CoV-2 parece ser capaz de prejudicar o bem-estar, a saúde e até mesmo a capacidade de trabalhar de quem teve a doença, mesmo após a cura.

“Esses sintomas de ansiedade e depressão são muito frequentes e têm atrapalhado muito a vida (dos pacientes). Junte-se a isso a fadiga, a alteração de sono (sonolência diurna, problemas para dormir à noite) e isso gera um impacto direto na qualidade de vida e na capacidade de trabalho”, explica a dra. Clarissa Yasuda, uma das autoras do estudo, à reportagem.

Assista ao vídeo da reportagem (a partir da posição 20 min e 10 segundos).

 


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