DIA INTERNACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A EPILEPSIA PURPLE DAY Uma campanha logo_brainn

A epilepsia é um assunto de enorme importância. Afinal, estima-se que mais de 75 milhões de pessoas – ou 1% da população mundial – convivem com a doença.

A epilepsia ainda não tem cura, porém diversos tratamentos – via medicamentos ou cirúrgicos – melhoram constantemente a qualidade de vida dos portadores, abrindo possibilidades para uma vida mais saudável, plena e independente.

A data de 26 de março é marcada como o Dia do Roxo, ou Purple Day. É um momento especial no qual grupos de todo o mundo se unem com a missão de conscientizar as pessoas sobre a epilepsia, dissipando mitos e medos acerca desse problema neurológico.

Para celebrá-lo, o CEPID BRAINN preparou uma série de conteúdos especiais sobre a epilepsia. Acompanhe a seguir postagens, infográficos e vídeos, trazendo informações que todos precisam saber sobre essa importante questão!

75 milhões de pessoas

…convivem com a epilepsia em todo o mundo.

1 a cada 100 pessoas

…tem epilepsia, segundo estimativas.

Em 50% dos casos

…de epilepsia, a causa do problema é desconhecida.

+ INFORMAÇÕES!

CEPID BRAINN - banner movimento roxo 2022

Conheça o “Movimento Roxo -Entendendo Epilepsia“! É uma oportunidade para que toda a sociedade se una em apoio a pessoa com epilepsia,  compartilhando informações corretas para eliminar o preconceito.

Tratamentos para a epilepsia

Hoje em dia, a epilepsia é, na grande maioria dos casos, tratada via medicamentos. Eles ajudam a controlar melhor o número e a intensidade das crises. Mas você sabia que, em algumas poucas situações, a cirurgia é um tratamento também indicado? Saiba mais sobre o tema a seguir.

O tratamento cirúrgico está indicado para os pacientes de epilepsia que são refratários à medicação – isto é, que possuem uma condição não controlada via medicamentos.

É importante salientar que nem todos os pacientes que apresentam crises refratárias são candidatos à cirurgia. A decisão para tratamento cirúrgico é feita após uma ampla investigação, que conta com diversos exames. Nessa investigação, os pacientes realizam exames de eletroencefalograma, ressonância cerebral e de avaliação neuropsicológica (com avaliação da memória); alguns podem necessitar de exames de medicina nuclear, bem como internação para realização de video-EEG prolongado.

Quando estamos falando de tratamentos cirúrgicos para a epilepsia, existem alguns tipos diferentes de operação, que são escolhidos de acordo com o tipo e a localização do foco epileptogênico no cérebro.

O tipo mais comum é a cirurgia no lobo temporal para remoção do hipocampo atrófico.

O procedimento é seguro, com muito baixo risco de sequelas neurológicas.

Riscos são muito incomuns, mas, como em qualquer procedimento neurocirúrgico, existe um risco de problemas relacionados à cirurgia (como sangramento e infecção).

É importante esclarecer que a cirurgia é realizada para melhorar o controle de crises refratárias à medicação; não é possível garantir uma “cura” para a epilepsia. Os pacientes devem continuar usando as medicações mesmo após a cirurgia.

Os resultados da cirurgia dependem do tipo de epilepsia e do procedimento realizado. Para a cirurgia de lobo temporal associada à atrofia de hipocampo, o controle total de crises (mantendo, como dito acima, as medicações) pode ser alcançado em aproximadamente 60-70% dos casos. Sem cirurgia, as chances de controle de crises são de aproximadamente 11% para esses pacientes. Esses números mostram que o tratamento cirúrgico (combinado com medicações) é mais eficiente que o tratamento medicamentoso isolado.

Aqui no HC da UNICAMP, nós já realizamos mais de 500 cirurgias desde 1997. A equipe é multidisciplinar (liderada pelo Prof. Fernando Cendes) e inclui neurocirurgiões, neurologistas, neuropsicológos, médicos da Medicina Nuclear e Anatomia Patológica.

Epilepsia e COVID-19

Em 2020, um assunto que não pode faltar em nossas discussões sobre epilepsia é a COVID-19. Atualmente, já sabemos que o novo coronavírus influencia bastante a saúde neurológica das pessoas. Mas será que já existe uma correlação com a epilepsia?

Sabemos que as alterações neurológicas são frequentes nos pacientes com COVID-19 que necessitam de tratamento hospitalar intensivo. Durante a fase aguda, alguns pacientes podem apresentar crises epilépticas como manifestação neurológica.

Além disso, pacientes que já tinham epilepsia podem apresentar piora da frequência das crises quando infectados pelo novo coronavírus. Estamos acompanhando nossos pacientes para entender se pode ocorrer uma piora tardia associada à infecção.

VÍDEOS

  O BRAINN preparou vídeos especiais para comemorar este 09 de setembro!

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