CFM abre nova consulta pública sobre uso do canabidiol


CEPID BRAINN - Li Li Min opina sobre consulta publica CFM sobre uso medico do canabidiol
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Em entrevista à Folha, pesquisador Li Li Min comenta atual resolução do CFM, que está recebendo severas críticas de médicos, pacientes, pesquisadores e juristas.

27 de outubro de 2022  | por Redação WebContent

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o neurologista Li Li Min, chefe do Departamento de Neurologia da Unicamp, embaixador da epilepsia no Brasil e membro do CEPID BRAINN, comenta a decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM) de reabrir consulta pública sobre o uso médico de canabidiol.

A nova consulta ocorrerá entre 24 de outubro e 23 de dezembro e receberá opiniões de toda a sociedade – a consulta pública anterior sobre o tema, de julho deste ano, estava restrita a profissionais da saúde.

A resolução atual do CFM sobre prescrição de canabidiol está recebendo críticas de pacientes, familiares, cuidadores, médicos e juristas por conta de seu caráter considerado ‘restritivo’ e até mesmo ‘injusto’. Em vigor em substituição a regras estipuladas em 2014, a nova resolução determina que o canabidiol poderá ser prescrito para tratamento de crianças e adolescentes com epilepsias refratárias às terapias convencionais – isto é, que não respondem aos tratamentos medicamentosos habituais – nas síndromes de Dravet e Lennox-Gastaut, assim como no complexo de esclerose tuberosa.

Na entrevista à Folha, o dr. Min explica que estes três quadros representam uma parcela pequena dos casos de epilepsia refratária. O neurologista aponta, ainda, que a resolução desfavorece a pesquisa sobre o canabidiol no país e não prevê uso em tratamentos de diversas outras doenças (como autismo, dores crônicas, Alzheimer, Parkinson e diabetes), para as quais há indício de benefícios no uso da substância.

Para ler a matéria completa (e saber como participar da consulta pública), clique no botão a seguir.

Ler matéria no website da Folha de S. Paulo

 


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